Um abençoado e maravilhoso ano novo para todos nós!
31 de dezembro de 2010
É tempo de brilhar!
Um abençoado e maravilhoso ano novo para todos nós!
30 de dezembro de 2010
Retrospectiva 2010
1* A primeira mulher a governar o Brasil
O Brasil votou e escolheu. Dilma Rouseff será a primeria mulher a governar a República Federativa do Brasil. Pelos próximos quatro anos, a força feminina regerá um país em ascenção, que cresce cada dia mais, mas que convive com sérios problemas na saúde, segurança e educação. A faixa está no peito de uma mulher de punho forte e com um grande desafio pela frente: governar para todos os brasileiros.
2* Das profundezas da Terra
O pedido de socorro veio debaixo. Os 33 mineiros soterrados no Chile foram os protogonistas da história mais impressionante de 2010. Depois de mais de 65 dias vivendo a 700 metros de profundidade, eles voltaram a enxergar o brilho do sol graças ao trabalho e ao engenho do ser humano. O resgate foi um sucesso e os mineiros foram exemplo de perseverança e força. Famosos pelo acaso.
3* Waka Waka
Não foi só a música da Shakira que embalou o evento esportivo mais famoso do mundo. A isso, soma-se a alegria do povo africano, o barulho das vuvuzelas, o gingado de Larissa Riquelme e as previsões de Paul, o povo. O resultado só pode ter sido uma festa de arromba, como diria Erasmo Carlos. Pena que não teve toques de verde, amarelo e azul. A taça parou nas mãos dos espanhóis, mas a alegria não faltou. A seleção brasileira foi um fracasso, o hexacampeonato ficou para 2014 e a África do Sul mostrou que também pode.
4* Um ano de tragédias
Dramas não faltaram. No ano em que a natureza mostrou sua força, o mundo foi surpreendido com terremotos que destruíram o Haiti e matou mais de 200 mil pessoas. No Chile, o fenômeno ainda que mais intenso, causou menos tragédias, mas ainda sim, os estragos levarão mais alguns anos para serem recuperados nos dois países.
5* Um rio de paz
A promessa de paz subiu aos morros cariocas. Os moradores da Vila Cruzeiro e do Complexo do Alemão se banharam de esperança. As operações bem sucedidas da Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro, através da ação do BOPE e das Forças Nacionais (Exército, Aeronáutica e Marinha) foi comemorada pela maioria dos moradores e deram segurança para o recomeço de uma jornada carregada com paz.
6* Pelo buraco da fechadura
Bem no finalzinho do ano, um homem roubou a cena mundial. O australiano Julian Assange e o seu Wikileaks revelaram os bastidores das diplomacias mais influentes do mundo e provocou um alvoroço entre elas. As "boas intenções" de Assange foram vistas com maus olhos. De defensor da liberdade de expressão passou a ser inimigo nº 1 dos diplomatas.
7* Um mar de chuvas
As chuvas no Brasil projetaram imagens cinematográficas e consequentemente, cenas para se esquecer. Em meio a lama e escombros, provocado pelas enxentes, histórias de brasileiros marcados pelos fenômenos da natureza e que agora, se erguem para o começo de uma nova vida.
8* Questão sem solução
E mais um ano o problema vem de cima A prova do Enem, que para muitos estudantes é a entrada no ensino superior, apresentou novas problemas. Não bastasse o vazamento no ano passado, a prova deste ano veio com erros em seu gabarito. E mais uma vez quem pagou o pato foi o aluno. E a educação? Até quando conviveremos com esse problema?
9* "Pagode em Brasília"
A festa do mensalão, dos laranjas e as crises políticas também marcaram um ano de eleições. A baixaria tomou conta das campanhas eleitorais, o palhaço foi eleito o deputado mais votado e a política nacional ganha uma nova cara para os próximos quatro anos. Será que a história desta vez muda? Teremos políticos com fichas-limpas? Mais do que nunca, os olhos do Brasil se voltam para a capital federal. Agora é a hora da cobrança e do trabalho. Oremos.
10* O caso de um goleiro
Não foi o fracasso do Brasil na Copa do Mundo da África o destaque dos cadernos de esporte. Paralelamente a festa do futebol, o caso do goleiro Bruno imprenssionou e chocou o Brasil. Foi ele o mandante do crime que matou a modelo Eliza Samúdio? Inocente ou culpado? A justiça ainda não respondeu e o corpo da moça continua desaparecido. Mesmo assim a frieza e barbariedade do caso chamaram atenção e ofuscaram o brilho do futebol.
E 2011 vem chegando aí. Um ano que promete novas e boas emoções...
(Fotos: Dilma Rousseff - Divulgação / Mineiros do Chile - AFP [Divulgação] / Terremoto do Haiti - Agência O Globo [Extraída da Internet] / Julian Assange - Macdiarmid-Getty / As demais fotos foram extraídas de blogs da internet - Autores desconhecidos)
29 de dezembro de 2010
Com a palavra: Ivan Sant'anna
28 de dezembro de 2010
Beijar, verbo intransitivo
O beijo é a coisa mais íntima de uma pessoa. Eu o vejo assim. Mesmo com a banalização das coisas, da pegação e do tudo liberado, eu acredito que essa é coisa mais única e mais importante que as pessoas podem oferecer. Em primeiro plano, claro. As outras se conquistam com o tempo. Beijo é a porta de entrada. Nenhum casal começa sem antes se beijar, exceto alguns dos velhinhos que eu conheço, que tiveram seus casamentos arranjados. Ainda bem que os tempos mudam. Mas beijo é igual gosto, cada um tem um tipo. Um beijam bem, outros muito bem. Tem beijos intensos, inesquecíveis e com gosto de bis, de quero mais. O beijo é tão particular e ao mesmo tempo tão singular que faz a gente se apaixonar. É difícil até de escrever. Beijar não é bom, é bótimo. Essa lição que aprendi com o trabalho das prostitutas. Elas vão lá fazem mundos e fundos, literalmente. Se vendem como produtos de vitrine mas não beijam seus clientes. Eu sei que nem todas fazem isso, mas a maioria delas preservam. Beijar é tão divino que se chega a tocar os céus ou mesmo sentir voar quanto um lábio encontra o seu. E quando se beijar é uma troca, um laço, eu ousaria dizer que é um cordão umbilical. Você sabe que um dia ele tem que ser cortado, mas jamais esquece que você beijou.
27 de dezembro de 2010
Devaneio
Ó vida tirana, carrasca e muitas das vezes cruel. Viver é pagar um alto preço por tudo isso, é abrir mão de algumas coisas em prol de outras, é traçar o tal caminho da felicidade. Mas que caminho? Andar mais que as próprias pernas e conseguir ir a um lugar onde você nunca foi, mas sempre quis ir... E sabe a hora que a gente fica feliz e vai dormir? Quando a gente fecha os olhos e vai, sem medo, sem saber, sem acordar jamais.
24 de dezembro de 2010
Mensagem de Natal
A verdade é que presentes, Papai Noel e mesa cheia e com fartura não vão substituir o real sentido deste momento. Natal para mim é congraçamento, partilha e renovação. O dono da festa, que muita das vezes é jogado para o segundo plano, nos inspira a fazer diferente, a olhar para frente e a recomeçar: é preciso ser criança, ser criança de coração. Que este Natal em especial, seja uma resposta a nossos questionamentos, auxílio em nossas fraquezas, proteção em nossas necessidades, luz para os nossos caminhos. Que este natal seja todos os dias, em cada manhã e em cada minuto. Que nosso Natal seja DEUS, esta fonte inesgotável de graça, paz e amor.
Esta não é uma mesagem sem esperança, muito pelo contrário. Este é um convite para que o seu natal, ou melhor o nosso, seja um natal verdadeiramente de verdade. Um natal com sentido e muito abençoado. Que saibamos dar valor as coisas que realmente importam, e que está data seja o ponto de partida para as coisas boas e as esperanças que os próximos dias nos reservam. A você o meu sincero abraço e meus votos de um santo e abençoado Natal!
9 de dezembro de 2010
Fatalmente
“Hoje eu acordei esperando uma ligação sua. Tomei banho, vesti a melhor roupa que tenho e me perfumei só para te ver. Depois de um tempo, eu descobri que existe mais você em mim do que eu pensava, e estava contando as horas e esperando o momento para lhe falar isso. Queria dizer como você é especial e como todos os nossos encontros foram bons e agradáveis. Sim, as palavras que você sempre quis escutar seriam ditas sem esforço nenhum. Mas não, parece que toda a minha investida foi em vão, ou se perdeu pelas curvas da cidade. Sinceramente, isso me cheira a sintomas de desistência, e prefiro acreditar que sim. É melhor ter desistido, do que ser indiferente a mim. A indiferença é traiçoeira, sufoca e mata aos poucos. Eu queria comprar a maior batalha com o mundo, lutar até o fim, mas fui vencido pela guerra. Uma guerra que eu mesmo criei e que saio dela, perdedor. Entre erros e acertos, vitórias e derrotas, sou feliz pelo que aconteceu. O destino, responsável por nos unir, será o mesmo que escreverá os próximos capítulos de nossa tão breve história. Mas ainda te aguardo...”
Suspirou. Olhou para frente, viu sua imagem projetada no espelho e deu um sorriso. Era preciso continuar. Tomou seu chá e foi aproveitar as belezas que aquele dia, e a vida, lhe oferecia.
7 de dezembro de 2010
Bastidores
Making Of: Os bastidores da reportagem
Já dizia o personagem Giovani Improta da novela “Senhora do Destino”: “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”. O jargão que ficou famoso no Brasil durante a exibição do folhetim global é o “abre-alas” dos bastidores de nosso trabalho integrado. Fazer jornalismo é semelhante à preparação de uma escola de samba que vai entrar na avenida.
Carro alegórico, fantasia e o som da bateria balançam a plateia que contagiada entra no ritmo e cai na dança. A escola durante a sua passagem, tem que desfilar impecável pelo sambódromo e arrastar a multidão. O jornalista é o mestre-sala e sua matéria a porta-bandeira. Sua função é sambar diariamente na busca da melhor matéria, dos melhores personagens e saber encantar seu leitor com um gingado textual, que faça o leitor viajar em cada letra do texto.
Sambamos, rebolamos, dançamos e desfilamos com nossa escola. Nosso trabalho surgiu nas discussões de sala de aula. A princípio gostaríamos de fazer algo sobre a Leishmaniose, porque a cachorrrinha da Carla, coitada, está infectada pela doença. O Carlos evitou ao máximo fazer alguma matéria sobre área social. E a Fernanda, entrou na linha pacificadora adotando a política do “qualquer tema eu faço”.
Depois de muita conversa, muitas discussões chegamos ao tema da Poluição. Apesar do assunto ser bem clichê e estar em evidencia, gostaria de reunir em uma única reportagem os tipos de poluições que os moradores de Belo Horizonte são obrigados a conviver diarimente.
Nossa escola fez o samba enredo. Dividimos as tarefas: Carlos se encarregou de escrever a proposta do tema e Fernanda e Carla a pauta. Tema e pauta aprovados foi a hora de cair na avenida e mostrar o gingado. A carnavalesca Sandra Freitas deu as dicas, passou contatos e nos ajudou a criar a linha de abordagem da matéria.
Junto a este carnaval, os trabalhos da faculdade também desfilavam paralelamente. No meio da avenida, as prioridades do grupo se inverteram. “Temos que fazer o ensaio de fotografia, a prova do José Márcio é amanhã, José Maria vai dar exercício de diagramação”, foram as desculpas que empurraram o trabalho integrado.
Nesta hora o fator tempo, que muitas vezes prejudica as escolas em suas pontuações no final do desfile, berrou para a nossa agremiação. A duas semanas da entrega da reportagem foi que o grupo começou a fazer os contatos e marcar as entrevistas. Nesta altura da avenida, o samba-enredo se fechou na poluição visual e nas atividades desenvolvidas na cidade para conter este problema.
Considerando que as principais fontes da matéria eram relacionadas a prefeitura, e sabendo que essas fontes muitas das vezes arranjam muitas desculpas para não atender a imprensa, conseguimos driblar esta questão. Vicente Arhur recebeu a equipe na prefeitura e conversou por mais de duas horas sobre o movimento do qual gerencia, ainda ajudou a contactar com todos os outro órgãos do município responsáveis pela limpeza e resguardo do patrimônio urbano. E fomos.
Fernanda e Carla se encontraram com o secretário municipal de segurança urbana e patrimonial, Corenel Bicalho. Tiverem com ele por mais de uma hora e receberam as informações mais relevantes sobre o assunto. Tiveram também com o pessoal do projeto Guernica, que serviu como assunto de uma das retrancas de nossa reportagem. E o samba continuou...
Para fazer as fotografias o grupo faltou às aulas de jornalismo especializado. Desfilamos pela Rua Padre Eustáquio de cima para baixo atrás de personagens para serem entrevistados e fotografados. Conseguimos falar com algumas pessoas, mas fotos se recusaram a posar. Uma das pessoas entrevistadas foi tão simpática, que convidou o grupo a entrar na sua casa para poder conversar. Tivemos que bater de porta em porta, atrás de personagens que ilustrassem o dilema da pichação.
A bateria aquecia o som e o tempo pedia a evolução da agremiação. Passamos para a escrita da reportagem, na qual cada um ficou responsável por uma parte. Mas nem tudo são flores, e nesta etapa da matéria o grupo entrou em conflito. Faltando algumas horas para o desfile acabar, tivemos que recomeçar do zero, deixar as divergência e escrever o texto de novo.
Fazer carnaval não é fácil, agitar a plateia muito menos. O desempenho de uma escola de samba se dá nas notas que ela obtém na apuração. E quanto a isso, apesar de tanto esforço, cobranças, desentendimentos, agradamos os jurados: “Acadêmicos da Poluição Visual, nota 30!”.
Desta atividade fica a lição do planejamento, da dedicação e do trabalho de antecedência. O sucesso de uma escola de samba só acontece devido aos planejamento que começa logo no fim de um carnaval, ou seja, a um ano antes dela entrar novamente na avenida. O tempo passa e ela tem que dar conta, tem que ser a melhor, pois as pessoas a aguardam na arquibancada para aplaudir, sambar, fazer festa, afinal, a alegria do carnaval, e também do jornalismo, está no encantamento, está no show que ambos podem fazer. Um show que não pode parar.
30 de novembro de 2010
Comemorar
Depois de um ano, o que dizer? Para bem da verdade eu não sei, mas de praxe, agradecer as mais de 4.300 visitas e os 25 seguidores que acompanharam as minhas 110 postagens e as outras que virão por aí. Lembro como tudo começou, da minha conversa com a Bruna Carmona no MSN sobre os possíveis nomes para este espaço, até que surgiu "Domínio Particular", e à 00:37, do dia 30/11/09, fiz a primeira postagem e não parei mais.
Que a inspiração nunca termine e que caminhemos juntos. Refaço o convite da primeira postagem: "Vem comigo que no caminho eu te explico", e assim nós vamos. Topa?
29 de novembro de 2010
Considerações
Não se mate, oh não se mate,
Reserve-se todo para as bodas
que ninguém sabe quando virão,
se é que virão."
24 de novembro de 2010
Can't Stop, ok?
Em suma,
Cobrança + red hot chille pepers + ideia filosófica no meu do banho = nova postagem, e a lição de que nunca é tarde para correr atrás do prejuízo, afinal quem constrói o nosso próprio enredo, somos nós mesmos.
Cobre, ouça, pense = Aprenda...
7 de novembro de 2010
Letra
Quando seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente
Pois todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes...
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se você achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...
Os dias e noites são longos,
Quando você sente que teve demais dessa vida para
seguir em frente
Às vezes, todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes
Mas todo mundo se machuca, às vezes
Então aguente firme
3 de novembro de 2010
Metanoia - Pequeno fragmento
11 de outubro de 2010
Criança...
A criança que você pôs no mundo pesa 10 libras. É feita com oito libras de água e um punhado de carbono, cálcio, azoto, sulfato, fósforo, potássio e ferro. Você deu à luz a oito libras de água e a duas libras de cinzas. Assim cada gota de seu filho era o vapor da nuvem, o cristal da neve, da bruma, do orvalho, da água da nascente e da lama de um esgoto. Milhões de combinações possíveis de cada átomo de carbono ou de azoto.
Você apenas reuniu o que já existia.
Olhe a Terra suspensa no infinito.
O Sol, seu próximo companheiro, está a 50 milhões de milhas.
Nosso pequeno planeta não é mais que 3.000 milhas de fogo recoberto por uma película que tem apenas dez milhas.
Sobre essa fina película, um punhado de continentes jogados entre os oceanos.
Sobre esses continentes, no meio das árvores, arbustos, pássaros e animais – o ruído dos homens.
Entre estes milhões de homens, está você, que deu à luz a um homem a mais. O que é ele? Um galinho, uma poeira – um nada.
É tão frágil que uma bactéria pode matá-lo; uma bactéria que aumentada mil vezes é apenas um ponto no campo visual.
Mas este nada é irmão das vagas do mar, do vento, do relâmpago, do Sol, da Via Láctea. Este grão de poeira é irmão da espiga do milho, da relva, do carvalho, da palmeira, irmão de um passarinho, do filhote de leão, de um potrinho, de um cãozinho.
Neste nada há qualquer coisa que sente, deseja, observa; que sofre e que odeia; que é feliz e que ama; que tem confiança e que duvida; que acolhe e que rejeita.
Este grão de poeira encerra o seu pensamento as estrelas e os oceanos, as montanhas e os precipícios. E o que é a essência da alma senão todo o Universo, faltando apenas as suas dimensões.
É esta a contradição inerente ao ser humano: nascido de um quase nada, Deus está nele."
4 de outubro de 2010
31 de outubro a gente decide
2 de outubro de 2010
Yes, we can
Em menos de 24 horas o eleitor brasileiro vai as urnas escolher os seus governantes. Os discursos foram feitos, as propostas apresentadas e agora cabe a nós decidir o caminho a ser tomado. Dizem que o voto é a nossa maior arma, pois então vamos nos armar. Entre a polarização do vermelho e o azul, parece que o verde de Marina Silva oferece-nos ações diferentes. Vamos com ela para o 2º turno!
22 de setembro de 2010
Além do dicionário
12 de setembro de 2010
Aos bons entendedores
"Mais um dia, o pobre cavaleiro descia apressadamente para a sua terra. Homem corajoso que só, carregava na bagagem experiências que a vida lhe dera: um pouco de nada. O necessário tinha: amor que sobrava."
E é isso. Aos bons entenderores...
29 de agosto de 2010
Prazer em conhecer
23 de agosto de 2010
Aniversário
22 de agosto de 2010
Tocando em frente
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe,
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder seguir
É preciso chuva para florir
Sinto que seguir a vida
Seja simplesmente
Conhecer a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Cada um de nós compõe
A sua própria história
E cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
18 de agosto de 2010
E dá-lhe festa!
13 de agosto de 2010
E daí?
11 de agosto de 2010
Força motriz
DEPENDE DE MIM- Charles Chaplin
"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio
marque meia-noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por
lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro... ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde... ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar.... ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.
Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.
Tudo depende só de mim."
9 de agosto de 2010
Resgate
O sonho, o amor
As vezes a vida nos coloca em cada situação, que faz com que nós, seres da razão total, nos tornemos tão pequenos quanto um grão de ervilha. São fatos que ocorrem em fluxo, descompensados, que quase sempre, mudam nossa opinião, nossa postura, nosso modo de ser e viver, pelos simples fato de não sonharmos e amarmos. Vitórias e derrotas, isso é a vida, ou melhor, isso é o esboço da vida. Aprendemos todos os dias que se não formos atrás dos nosso sonhos não conseguiremos nos realizar. E que cada passo e cada iniciativa faz parte de um ato pessoal. Um "eu" protagonista de uma novela feliz. Para chegar lá, temos que atravessar desertos, nadar rios, encarar animais, escalar montanhas e provar do veneno que nos leva a desistir. E diante de situações como essa, que você vê o quão forte e quão sonhador você é. E você vai. Vai a luta de cabeça erguida, sem medo e com coragem. Podemos perder várias batalhas, mas nunca deixar de brigar para vencer a guerra, a grande guerra. Que nosso amor e nossos sonhos, sejam sobretudo de verdade e assim como a brisa e o vento, andem sempre na construção do chamado paraíso. Talvez nosso medo é tentar, talvez é amar ou até sonhar. Fazer tudo isso, vale a pena!
27 de julho de 2010
Palavra Viva
Subidos, de ânimo leve e descansado passo, os quarenta degraus do jardim – plantas em flor, de cada lado; borboletas incertas; salpicos de luz no granito eis-me no patamar. E a meus pés, no áspero capacho de coco, à frescura da cal do pórtico, um cãozinho triste interrompe o seu sono, levanta a cabeça e fita-me. É um triste cãozinho doente, com todo o corpo ferido; gastas, as mechas brancas do pêlo; o olhar dorido e profundo, com esse lustro de lágrima que há nos olhos das pessoas muito idosas.
Com um grande esforço, acaba de levantar.-se. Eu não lhe digo nada; não faço nenhum gesto. Envergonha-me haver interrompido o seu sono. Se ele estava feliz ali, eu não devia ter chegado. Já que lhe faltavam tantas coisas, que ao menos dormisse: também os animais devem esquecer, enquanto dormem… Ele, porém, levantava-se e olhava-me. Levantava-se com a dificuldade dos enfermos graves, acomodando as patas da frente, o resto do corpo, sempre com os olhos em mim, como à espera de uma palavra ou de um gesto. Mas eu não o queria vexar nem oprimir.
Gostaria de ocupar-me dele: chamar alguém, pedir-lhe que o examinasse, que receitasse, encaminhá-lo para um tratamento… Mas tudo é longe, meu Deus, tudo é tão longe. E era preciso passar. E ele estava na minha frente, inábil, como envergonhado de se achar tão sujo e doente, com o envelhecido olhar numa espécie de súplica. Até o fim da vida guardarei seu olhar no meu coração. Até o fim da vida sentirei esta humana infelicidade de nem sempre poder socorrer, neste complexo mundo dos homens. Então, o triste cãozinho reuniu todas as suas forças, atravessou o patamar, sem nenhuma dúvida sobre o caminho, como se fosse um visitante habitual, e começou a descer as escadas e as suas rampas, com as plantas em flor de cada lado, as borboletas incertas, salpicos de luz no granito, até o limiar da entrada. Passou por entre as grades do portão, prosseguiu para o lado esquerdo, desapareceu.
Ele ia descendo como um velhinho andrajoso, esfarrapado, de cabeça baixa, sem firmeza e sem destino. Era, no entanto, uma forma de vida. Uma criatura deste mundo de criaturas inumeráveis. Esteve ao meu alcance, talvez tivesse fome e sede: e eu nada fiz por ele; amei-o, apenas, com uma caridade inútil, sem qualquer expressão concreta. Deixei-o partir, assim, humilhado, e tão digno, no entanto; como alguém que respeitosamente pede desculpas de ter ocupado um lugar que não era o seu.
Depois pensei que nós todos somos, um dia, esse cãozinho triste, à sombra de uma porta. E há o dono da casa e a escada que descemos, e a dignidade final da solidão.
26 de julho de 2010
Why ou Por que?
Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!"
(Arnaldo Jabor)
15 de julho de 2010
14 de julho de 2010
Sinal de Pontuação
13 de julho de 2010
Às
12 de julho de 2010
A festa continua em 2014
Em campo, as 32 seleções levaram os seus "melhores". Mais o que seria do hermano uruguaio Forlán e do goleiro-frango inglês Green se a bola não existisse. Para um, Jabulani foi mãe, para o outro madrasta. E assim ela caiu na graça, bateu na trave e foi ovacionada no momento do gol. Para os brasileiros ela era de outro mundo, um ser sobrenatural. Como disse o Cid Moreira: Jaaabuuulaaaaaanii. Bruxa para o goleiro, fada nos pés do artilheiro. Por 145 vezes, jabulani entrou na caçapa e o grito foi de gol. Grito? Barulho? Não, a comemoração foi mesmo no sopro. No sopro da Vuvuzela. Uma verdadeira caixa de marimbondos que entoava as comemorações das torcidas. E nem precisava ter gol para ouvir aquele barulho, digamos que, irritante, mas tipicamente africano. O jeito africano de celebrar o futebol e sediar o maior evento esportivo do mundo, que atravessou as barreiras continentais.
No Brasil ou no Japão, na Itália ou na Coréia do Norte, lá estava a vuvuzela embalando a emoção do torcedor. Nas ruas, nos bares e em toda esquina, os comentários eram únicos: futebol, futebol e futebol. Bolão para todo lado. Quem ganha esse jogo? Quem marca o gol? Quem levanta a taça? Teve gente que se transformou num expert em futebol. Analisava a partida, fazia o comentário e dava palpite: "Acho que quem vai ganhar essa copa é a Alemanha. O time está impecável é uma seleção com média de idade baixíssima, os caras correm que nem passarinho. Eu aposto todas as minhas fichas neste time". Deu com os burro n'água. E foi da água, do áquário de Oberhausen (na Alemanha) que a versão molúscula da Mãe Dinah surgiu. Com seus tentáculos misteriosos e com uma aparência medonha, Paul - o polvo vidente, acertou todos os ganhadores dos jogos que fez previsões. Ainda bem que Iniesta e Paul estavam, um no jogo e outro no palpite, com a Fúria espanhola.Depois de um mês e encerrado este evento que arrasta multidões e que mexe com os nervos, com o emocional e com a alegria das pessoas, a gente sente até falta de copa do mundo. Agora é só daqui a quatro anos. E poderemos acompanhar esta festa do terreiro da minha, da sua e da casa de qualquer brasileiro. Paul não deve viver até lá. Jabulani aposentou nos jogos da África e deve mandar uma irmã mais nova e mais tecnológica para 2014. Já a vuvuzela, pode ser que dure, mas certamente ganhará a companhia do tambor, do batuque e do agogô. Retoques tipicamente brasileiros, para uma copa no Brasil e movida por uma nação de apaixonados por futebol, cujo espetáculo já está garantido. Sai o Waka Waka - e viva a África! - e chega o "Brasileirinho". É ritmo, é paixão, é arte, é hora de trabalhar, 2014 já pede passagem.
10 de julho de 2010
Sapiência
Um professor, muito culto e preparado, com vários doutorados, resolveu um certo dia, passear. Alugou um pequeno barco para conhecer a paisagem em volta da cidade. Durante o caminho estabeleceu uma orgulhosa conversa com o pescador:
-"Você sabe ler e escrever?"
-"Não senhor, não sei". - respondeu com simplicidade o pescador.
Com ar de superioridade, o professor disse: "Você perdeu metade de sua vida por não saber ler e escrever".
Cabisbaixo, um pouco humilhado, o pescador continuou o percurso. Mas o professor não parava de perguntar:
-"Você entende de negócios, de política?"
E o pobre pescador respondia: -"Não senhor, só entendo de peixe".
Ironicamente o professor disse: -"Você perdeu mais uma parte de sua vida".
Neste momento, no meio do rio, uma pedra atinge o barco e o pescador perguntou: -"Você sabe nadar?". -"Não", respondeu o professor.
-"Pois então o senhor perdeu a vida toda, o barco está afundando".
A sabedoria não é um produto que se disponibiliza em mercado. Não se compra e nem se vende. Se adquire. Ser sábio não está nos livros, nos títulos, nos diplomas e nas medalhas. A sabedoria está na vivência e na prática, e sobretudo no servir aos demais Cristo nos disse que aquele que deseja ser o primeiro, deve ser o último. É preciso conhecer tudo, mas com humildade e compaixão, sem espírito de superioridade e altivez. O verdadeiro sábio utiliza sua sabedoria com sabedoria.
9 de julho de 2010
2 de julho de 2010
Brasil: do futebol e dos brasileiros
Temos a convicção que o futebol é produto genuinamente brasileiro, e que nem sempre, o vento sopra a favor. Temos o dom, mas as vezes o dia não favorece. O futebol é carrasco. Arma a arena, põe a torcida e solta os gladiadores. No duelo de gigantes, apenas um sai com a vitória e com a glória. Glória essa, que mais uma vez ficou pelo caminho. Foram quase quatro anos acompanhando a "Era Dunga". Quatro anos de ensaio para fazer bonito e soltar o grito do hexa que ficou preso em 2006. Revolução geral. O "professor" não gosta de bagunça. Comprometimento e dedicação à camisa é a palavra da vez. No meio do caminho não tiveram pedras, pelo contrário, a família do Dunga estendeu-se aos sete anões. Depois de sagrar-se campeã nos torneios que disputou (ô costume triste que nos persegue...), Copa América em 2007 e Copa das Confederações em 2009, a seleção chegou na África do Sul para o seu maior teste. E a história, a história está bem fresca na sua memória. O gladiador vestiu laranja e na fragilidade do adversário, cortou-lhe o pescoço. O pescoço de um time, de uma técnico e mais 190 milhões de pessoas que distante dali, a cinco fusos horários a oeste, viu a cena que não gostariam de ver: O Brasil eliminado de mais uma copa. O momento não é de culpa, julgar ou responsabilizar a derrota nas costas de ninguém. A eliminação não representa o fim de um futebol vitorioso, invejável e respeitado. Esse espírito de nação deve permanecer firme e forte para o próximo compromisso, que querendo ou não, obrigado ou não, acontece daqui a três meses. O compromisso da urna, da cidadanida e da democracia e que será responsável pelas decisões e pelos rumos tomados nos próximos quatro anos. E por falar em quatro anos, vamos viver intensamente o espírito brasileiros nos próximos 1450 dias, quando em casa, nos prepararemos mais uma vez para jogar junto com nossa seleção e quem sabe, dessa vez, soltar o grito de campeão. É neste mesmo entusiamo que vamos correr atrás de um país melhor, que fará de mim, de você e de todos nós, brasileiros que acreditam em brasileiros e em seu país, e que além do futebol, dão show de garra e superação. Que o Brasil das copas, seja o Brasil dos próximos dias: um Brasil 100% brasileiro.
1 de julho de 2010
Com a palavra: James C. Hunter
O livro presenteou com atitudes que podem mudar, ou pelo menos contribuir com renovações para minha, para a sua e para as nossas vidas. Transformar água em vinho, eu diria, ou ainda, correr atrás do prejuízo. Em O monge e o executivo, livro de James C. Hunter, as ferramentas para uma liderança e para relacionamento sólidos nos são passadas através de uma literatura simples e cativante, onde amor e humildade, e sobretudo SERVIÇO são atitudes que nos levam ao encontro da felicidade. Felicidade pessoal e coletiva que nos faz sentir melhor como gente e nos aproxima do divino.