28 de fevereiro de 2010
Shakespeare: Um dia você aprende
27 de fevereiro de 2010
26 de fevereiro de 2010
O preço da solidão, o sofrimento de ser Solitário!
O formato reality show fez da televisão uma extensão dos domínios sociais. Em outras palavras, projetou na telinha o convívio do ser humano com seus limites e com o próximo. Histórias de gente, para gente. Mas como todo produto televisivo, a fórmula se esgotou e inovações foram feitas para tornar estes programas mais emocionantes e atraentes. Porém, o que se viu foi uma queda drástica em seu conteúdo. Os reality shows gostaram tanto de explorar a figura humana, que transformaram este apreço, numa forma velada de violência.
Criado em 2006, nos EUA e produzido no Brasil pelo SBT, o reality show Solitários consiste em isolar nove pessoas, cada uma em uma cabine de 3m² cercada de câmeras, e colocá-los diante de suas condições físicas e psicológicas. Uma espécie de experimento social, na qual um computador controla todas as atividades dos participantes. A recompensa para aquele que sobreviver sozinho e resistir aos controles e imposições da máquina, é a quantia de 50 mil reais em barras de ouro.
O que Solitários oferece ao telespectador brasileiro em horário nobre, é um espetáculo de flagelação e barbaridade contra a pessoa humana. Nem o Brasil Urgente, da Rede Bandeirantes, com suas reportagens sensacionalistas e com os esguichos de sangue que espirram no aparelho televisor, produz tamanha covardia aos olhos. Eu explico o porquê.
Apesar de mostrarem imagens impactantes, os programas policiais relatam o clímax da intolerância em nossa sociedade e que deve ser mostrado. Não ponho em pauta a linguagem utilizada, mas estes programas reafirmam o compromisso do jornalismo. No reality show em questão, a violência é consentida, permitida e voluntária. Simplesmente os participantes se submetem ao sofrimento e a privação em troca de algumas barras de ouro.
Em Solitários a desconfiguração e a desvalorização da pessoa humana é nítida. De cara os participantes perdem seus nomes. Suas identidades são jogadas abaixo. São chamados pelo número de suas cabines. Perdem completamente o controle sobre si mesmo, sobre suas atitudes, sobre a condição de ser gente. Não bastasse isso, a única pessoa com quem interagem é uma espécie de inteligência artificial, de nome bastante sugestivo: Val. Ela é o protótipo do que foi a HAL-9000 no filme 2001: Uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick. As coincidências não ficam apenas no nome das personagens, mas no domínio que elas exercem sobre os indivíduos: uma no jogo e a outra no filme.
As barbáries são justificadas pelas provas que os cobaias – com todo respeito a expressão – se submetem. Vestir 58 camisas de tamanhos diferentes uma sobre a outra, ficar descalços sobre uma plataforma de pregos, colar selos pelo corpo com saliva, sentar em uma cadeira elétrica com uma mordaça na boca, colocar 60 pregadores pelo corpo, caminhar sobre pedras e mergulhar a cabeça em um tanque com água para memorizar um texto, foram provas pelas quais os participantes tiveram de passar. Elementos capazes de desmoronar a estrutura mental e física de qualquer um.
O preço da solidão e a ambição pelo dinheiro, transformam as vidas de pobres mortais num verdadeiro inferno. Ou se submetem as provas impostas, pela voz encantadora e maligna de Val, ou são excluídos do jogo. Victor Hugo, escritor francês, já dizia: “Todo o inferno está contido nesta única palavra: solidão.” E ninguém contesta esta enunciação após assistir ao programa.
Produtos como este, desperta no telespectador, a dor e o sofrimento na pele. Causa aflição e desespero. Solitários inaugura uma série de questionamentos a cerca da pessoa humana e aos fatores aos quais se submetem para conquistar alguma coisa. Outro destaque, mesmo que figurado, extraído deste programa-experiência é o controle da máquina sobre os homens. E assim, algumas perguntas vagam pelo ar: Até que ponto as tecnologias pautam nosso comportamento? Até que ponto perdemos nossas características enquanto pessoas? Estaria nossa liberdade entregue as novas tecnologias?
A televisão precisa resgatar formatos de programas que dignificam os indivíduos da maneira que são, e não os ridicularizem ou humilhem em rede nacional. Mesmo existindo pessoas que aceitem participar de atitudes como essa, o telespectador merece chegar em casa e assistir uma programação de qualidade e que não reproduza na tela, a violência, o desrespeito e a opressão que ele acompanha diariamente em sua vida real e da qual já está cheio.
25 de fevereiro de 2010
Com a Palavra: Ricardo Noblat
O livro começa a partir de uma reflexão sobre o alcance e a atual situação dos jornais impressos. A partir do advento das novas mídias, cuja estrutura permite difundir a notícia em tempo real, os impressos foram perdendo cada vez mais o seu espaço. Isso se deve, segundo o autor, ao medo que os donos dos jornais e os próprios jornalistas têm em inovar, em buscar novas histórias e reinventar, tanto na forma quanto no conteúdo, a maneira de tratar a notícia e de construir um jornal.
Apurar, pautar, redigir, reescrever, editar, entrevistar. Dinâmicas básicas para um eficiente jornalista e amplamente discutidas por Noblat ao longo do livro. O compromisso com a verdade, com os cidadãos e com a própria consciência forma a tríade básica de valores para o exercício do jornalismo e resulta em um impresso atraente, com conteúdo e de qualidade. Nesta análise, o autor ainda fala sobre a importância da contextualização, do domínio da língua portuguesa, da busca por notícias que despertam o interesse do público, a importância do conhecimento e dos detalhes para a matéria jornalística.
Para Noblat, a profissão de jornalista deve ser encarada com responsabilidade e como um grande desafio, pois muitas das vezes, é preciso deixar de lado a vida pessoal, ouvir certos desaforos, ter flexibilidade e também muita humildade para reconhecer os erros e ouvir sempre o que o público tem a dizer.
Numa das passagens do livro, o autor faz um comparação entre Deus e a notícia: assim como ele, ela está em todos os lugares. Este caráter onipresente da informação faz dela a matéria essencial e imprescindível para o jornalismo acontecer. Assim como as plantas necessitam de água para sobreviver, o jornalista necessita de notícias – que nem sempre são boas – para viver de seu ofício. Outro destaque feito por Noblat, é a corrida contra o tempo, característica de todas as redações. O tempo é o maior inimigo do jornalista e muitas das vezes, o culpado por matérias mal redigidas.
Nos últimos capítulos, o autor destaca os bastidores de duas reportagens que fez e que na prática, sintetizam as ideias de todo o livro: humanizar a notícia, contar histórias de gente para gente e aproximar a realidade das pessoas. Além disso, o autor analisa as reformas de modernização que ocorreram no Correio Braziliense, jornal no qual trabalhou por oito anos como diretor de redação. Com mais imagens e menos textos, o jornal alavancou suas vendas e recuperou seu prestígio.
Atualmente Ricardo Noblat escreve todas as segundas-feiras para o jornal O Globo e mantém um blog, na qual discute e comenta assuntos ligados a política nacional e internacional.
O livro, que começa com um diálogo a cerca do futuro do jornal impresso, termina com um cronograma que ilustra o desenvolvimento e a evolução da imprensa no Brasil e no mundo durante os anos. “A arte de fazer um jornal diário” é a “bula” necessária para todo jornalista, é o manual de orientação para todo estudante de jornalismo e fonte de boas histórias e referência para aqueles que admiram ou pretendem navegar nas “águas jornalísticas”.
O jornalista é mais que “um espelho da consciência crítica de uma comunidade” (p.21), é aquele que participa de todo o processo – do apurar ao publicar – da concretização da notícia. Como o joalheiro lapida a pedra para transformá-la em jóia preciosa, o jornalista lapida os fatos e os transformam em histórias que fazem de sua profissão, uma verdadeira arte.
22 de fevereiro de 2010
Do fundo do baú...
O que fazer então? A resposta não é demasiado simples, tampouco excessivamente difícil. Os sentimentos oscilam. Num momento a pessoa está depressiva, no outro eufórica; num instante está chorando, no outro rindo, uma hora sente prazer, na outra dor; a questão é saber aproveitar os bons momentos com intensidade e driblar os maus com sabedoria. É utópico ser feliz ou infeliz o tempo todo.
Todo ser humano traz consigo o poder de construir e destruir, de colaborar ou atrapalhar, de ser um simples personagem ou o autor de sua própria história. Cabe a cada um o esforço para atingir o maior número de vezes o estado ideal de felicidade.
21 de fevereiro de 2010
Com a palavra: Humberto Werneck
O enredo começa em 1921, quando um jovem garoto de 18 anos,usando óculos entra na redação do Diário de Minas, para entregar ao diretor José Oswaldo de Araújo, um artigo seu. Trata-se de Carlos Drummond de Andrade – que futuramente, viria a ser um dos grandes nomes da literatura brasileira. É partindo da história do jovem poeta de Itabira que a história se desenrola... A cidade de Belo Horizonte, jovem e moderna capital do estado de Minas Gerais, torna-se berço de uma geração de jovens escritores e jornalistas apaixonados pela poesia e inspirados pelas idéias modernistas que circulavam por todos os lugares. A Rua da Bahia é o cenário principal e lugares como o Bar da Estrela e o Bar do Ponto – mais tarde a Leiteria Nova Celeste – os refúgios e os pontos de encontro, de interação e discussão dos apaixonados pela literatura e pelo jornalismo.
Em seu livro, Werneck descreve detalhadamente os principais nomes do cenário jornalístico e literário de Belo Horizonte e do estado. Homens que fizeram história em suas carreiras e que foram os alicerces da imprensa mineira. Nas 206 páginas que compõem o livro, percebe-se uma estreita ligação entre a tríade jornalismo – política – literatura, que muitas das vezes se confundiam entre si. Os grandes jornalistas mineiros estavam diretamente ligados às atividades do Palácio da Liberdade – sede do Governo do Estado – e aos partidos políticos.
Inspirados por Mário de Andrade e Oswald de Andrade - expoentes do movimento modernista – os jovens escritores criaram revistas culturais, que mesmo com poucas publicações, inovaram no jeito e na linguagem e que nas palavras de Humberto Werneck: “ressoaram muito além dos horizontes mineiros”. Publicações como “A Revista”, “Verde”, “Tendência”, “Edifício”, “Binômio” e “Alterosa” são exemplos dessas revistas ousadas, originais, criativas e que, mesmo efêmeras, romperam com as barreiras de seu tempo.
Os jornais de Minas Gerais foram vitrines e revelaram grandes nomes para o jornalismo e para a literatura nacional. Atravessaram as montanhas das Gerais e as páginas dos jornais “Diário de Minas” e “O Diário da Manhã” – futuro jornal Estado de Minas – entre outros exemplares jornalísticos, figuras como: Otto Lara Rezende, Fernando Sabino, Roberto Drummond, Autran Dourado, Ivan Ângelo e ícones como Carlos Drummond de Andrade e João Guimarães Rosa.
Os personagens descritos por Humberto Werneck neste livro, que pode ser considerado uma retrospectiva da história do jornalismo mineiro, são exemplo concretos do verdadeiro jornalismo. É um grande manual para jornalistas iniciantes ou para os apreciadores da notícia. Os rapazes desatinados, revolucionistas e apaixonados pelo ofício de escrever, deixaram para as futuras gerações não apenas seus magníficos trabalhos, mas os caminhos que levam os jornalistas a cumprirem seu compromisso em todo lugar e a todo o momento: fazer do jornalismo, uma verdadeira arte!
19 de fevereiro de 2010
Lembranças de uma estação que não tem fim...
Estávamos sintonizados numa única frequência e de seus domínios eu jamais queria sair. Veio verão. O sol esquentou a cabeça das pessoas e a chuva fez enchorrada em nosso relacionamento. Sim, "o inferno são os outros". Forçosamente me obrigaram a abrir mão daquilo daquilo que de fato, me fazia feliz. Nos separamos. A tristeza bateu e invadiu em minha casa. Me senti desamparado. Onde ela estava? Onde estava nossa história?
Hoje, choro as mágoas de um amor interrompido. Queria tê-la em meus braços, queria dizer mais palavras de amor. Ela já esta em outra. Não sei o porquê, mas se aventurou em novos amores. Seria muito egoísta pensando que ela era propriedade privada. E além do mais, não teria este controle. As pessoas são livres, ou melhor, nem sempre são livres. As vezes questiono as juras de amor que me fazia. Será que era tudo não passou de palavras jogadas ao vento? O amor é paciente, supera e suporta tudo quando é de verdade. Prefiro acreditar que nada disso é verdade, que não passam de bobeiras da minha cuca. Os momentos que passamos juntos superam e aniquilam qualquer tipo de ideia errada. Relacionamento é assim mesmo. Sempre alguém sai perdendo e neste caso, foi eu.
Vou conhecendo novas pessoas, me envolvendo e provando novos beijos. Embora ainda tenha um forte sentimento por ela, não deixarei que minha vida se resuma apenas a uma pessoa.
O amor fica. Fica guardado no fundo de uma gaveta junto da foto e do cheiro que lembra aquela que um dia me fez feliz, e junto com ele, as lembranças de uma inesquecível primavera.
18 de fevereiro de 2010
Resquícios & Letras
Fechei os olhos para uma noite que passou, e agora, deixo a luz do dia entrar pela minha janela. Junto dela vem a esperança que renasce, vem o convite do amanhecer. Aos poucos, como a fênix, vou ressurgindo das cinzas e alçando voos ainda maiores...
17 de fevereiro de 2010
Um espetáculo tipicamente brasileiro
10 de fevereiro de 2010
Manual de Instruções
A interatividade permite que coloquemos lado a lado as duas faces da moeda: o blogueiro e seus assíduos leitores. É um feedback necessário, afinal, só saberei se minhas postagens estão sendo bem aceitas, se ouvir os comentários dos meus seguidores fiéis. Toda vez que pedimos um conselho, ou uma opinião a alguém, nos subtemos a escutar qualquer coisa. Mesmo que discordamos ou não achamos legais determinada ideias, o fato de ouví-las já significa uma espécie de evolução. É como se subisse mais um degrau e estivesse mais perto da porta que agrada a todos. Meu real obejtivo ao escrever o blog era poder criar um espaço onde eu pudesse manifestar e escrever coisas sobre universos múltiplos. Assuntos variados, complexos e com vasta amplitude. De fato, essa receita deu certo. Hoje é com grande empenho que escrevo e faço textos que muitas das vezes condiz com a minha personalidade. É claro que as vezes, imagino situações, mas 70% das ideias, foram experiências vivenciadas e transformadas em histórias para que você pudesse ler. O apelo desta postagem é para que vocês continuem participando. Seja com críticas, elogios e sugestões. Acabo de saber que os twitteiros também podem seguir este blog. Deixo instruções para que sua participação seja efetivamente confirmada:
1- Para comentários nas postagens: No final de cada postagem existe um pequeno link chamado COMENTÁRIOS. Clicando neste link, abrirá uma janela de texto onde você escreverá sua opinião (seja ela referente ao texto, ou ao blog). Feito isso você escolherá um Perfil. As duas opções que você tem são as seguintes: Nome/URL ou Anônimo. Prefiro que você se identifique, assim saberei o nome e o sobrenome de meus leitores, mas se não quiser se identificar, fique a vontade. Depois disso, clicando em POSTAR COMENTÁRIOS, abrirá uma nova janela, na qual você digitará a palavra que aparecer, e para confirmar clicará novamente em POSTAR COMENTÁRIOS. Pronto, você participou e interagiu com o Domínio Particular.
2- Para twitteiros que querem seguir o blog: No lado direito da tela do blog, existe um ícone que se chama SEGUIR. Ao clicar nele, abrirá uma janela na qual lhe serão oferecidas três opções: Seguir pelo Google, Twitter ou Yahoo. Escolha o Twitter. Abrirá uma tela do twitter, pedindo que você digite o nome do usuário e a senha que você usa no microblog, feito isso, abrirá uma confirmação e basta você aceitá-la. Pronto. Você está seguindo o Domínio Particular.
Muitas pessoas reclamaram comigo a respeito de dúvidas que estavam tendo ao postar seus comentários. Olhando as configurações e fazendo alguns reparos no blog, vi a necessidade de criar este manual de orientações para os assíduos, para os não assíduos e para os novos visitantes do Domínio. Conto com a colaboração e a ajuda de todos. Termino as orientações, repetindo uma frase de algumas postagem anteriores: O Domínio é Particular, mas sua participação é muito importante!
8 de fevereiro de 2010
7 de fevereiro de 2010
O silêncio vale mais que mil palavras...
Metamoforicamente, as palavras são como bumerangues. Quando lançadas alcançam grandes proporções, voam com intensidade, e quando voltam, ganham força, velocidade e embalo absoluto. Talvez ninguém tenha se dado conta de como este "bendito dom" pode agir a favor e ao mesmo tempo, contra nós. As palavras são senhoras e escravas de nossas vidas. Nos dominam, nos libertam, nos castigam, nos perdoam, nos enganam...
São verdadeira alegorias que nos fazem escapar da realidade. Cores que se misturam a cheiros e nos fazem padecer no paraíso, como um hormônio, que lançado no sangue, provoca sensações mil nas pessoas. As palavras nos deixam aéreos. Iludem por si só. São capazes de construir laços ao longo do tempo, e destruí-los em poucos segundos. Limita nossa personalidade: você é pura e simplesmente aquilo que fala.
Para bem da verdade, as palavras ofuscam. Na teoria, nos fazem acreditar em tudo, mas na prática, nos mostram que por trás de rostos angelicais, existem demônios avassaladores. Não que as coisas não possam mudar, aliás, esta é outra grande característica das palavras: o seu poder de mutação. Nem sempre a opinião de hoje, é a mesma de amanhã. O grande "X" da questão é que as palavras são lideradas por uma grande palavra: responsabilidade. Se falamos ou emitimos alguma coisa, temos que proceder como tal. E é nessa horas que as máscaras caem, as pessoas se revelam e a decepção invade. Não assumimos, ou melhor, não fazemos valer nossas palavras, ou simplesmente, simulamos situações a nosso favor.
Acho que o grande apelo, é para que nossas palavras sejam sempre verdadeiras. Mesmo diante de conflitos ou adversidades, que elas se mantenham firmes e capazes de sustentar seus significados e nossa responsabilidade em dizê-las. Pois apesar de soarem de maneira agradável aos ouvidos, é na prática, através de ações concretas, que elas realmente se aplicam. Falamos muito, fazemos pouco, decepcionamos demais.
Fica o convite para pensarmos e refletirmos sobre esse nosso "dom". O mundo está cheio de Ofélias (referente a personagem de humor): só abra a boca, quando tiver certeza. O silêncio não nos compromete, o silêncio não estimula, não nos responsabiliza. Tem horas, que é melhor escutá-lo...
4 de fevereiro de 2010
Musicalidade: Adriana Calcanhoto
Adriana Calcanhoto - Metade (Adriana Calcanhoto)
Extraído de: http://www.youtube.com/watch?v=fgQ5H1ghVB4
Paciente
Me vejo num espaço bifurcado, numa rua de mão dupla, qual o caminho a seguir?
Perante a tais situações é melhor sofrer calado do que falar e sofrer depois...
O mundo gira, ele gira sim e o destino - este grande mágico inesperado - se encarregará de redigir os próximos capítulos desta vida!
Vivo calado? vivo sofrendo?
Paciente, vivo esperando...