2 de novembro de 2011

Respostas

O peso do sim e do não nos ajuda a escrever os próximos capítulos do enredo. Às vezes a gente se pega ao incerto, às expectativas e vai criando meandros que fogem do fluxo do rio. Não ter respostas é nadar, nadar e não atravessar o mar. É afogar em sentimentos que poderiam ser evitados por simples monossílabos. Além de ser mais objetivo, ter respostas é vital. Prefiro a certeza do vai ou racha, do que a ânsia e a fantasia do talvez. A gente sofre menos, a gente é mais dinâmico e corre atrás do que verdadeiramente é importante e nos faz bem. Difícil é decidir, difícil é tomar partido. Nada mais que um critério de seleção. Um rumo a ser tomado. Respostas que cortam o tempo e o espaço e desviam as direções dos passos.