31 de dezembro de 2011

Feliz 2012!

O mundo se veste de branco para receber os primeiros momentos de um novo ano. Celebrar, fazer festa e comemorar o início de mais uma jornada com alegria é algo que desde já, desejo a você. Com a virada de ano a sensação é que estamos fechando portas, encerrando objetivos, colocando pontos finais dos vários trechos escritos pelos 365 dias que se passaram. Mário Quintana escreveu que felizardo foi aquele que inventou a segunda-feira, o primeiro dia do mês e o primeiro dia do ano, justamente por serem dias consagrados a mudanças. É como se a gente esquecesse de tudo ou virasse da água para o vinho nas badaladas da meia noite. Dias que nascem com objetivos, com a vontade viver diferente, de fazer novas promessas e olhar para vida com mais garra, eu diria. Garra de construir novos amanhãs com um hoje mais “otimizado”. Que a ESPERANÇA transforme o seu "não consigo" em um "eu tentei", e que a força dessa palavra motivadora te impulsione a voar mais alto e mais rápido. Que você fale menos, dê bons dias e escute a voz dos mais experientes. Você só aprende da vida quando erra ou quando alguém lhe conta os vacilos. Reúna com os amigos, jogue conversa fora e lembre dos BONS momentos. Apesar da mudança, muita coisa boa poder ser revivida, reinventada e redescoberta. Faça seresta, ajude um necessitada e se envolva em alguma causa. Isso nos dá objetivo, nos dá energia, a gente legisla mais a favor daquilo que a gente acredita. Com isso a gente acaba aprendendo a diferenciar o querer com o poder, aprende a respeitar a opinião do outro e aceitar que somos bem micro num universo que extrapola o macro. Sonhe sempre, mesmo que de olhos fechados. Os sonhos alimentam os desejos mais impossíveis, as aventuras mais arriscadas e os desejos mais curiosos. Experimente outras emoções, escute outras músicas, permita-se conhecer mundos paralelos ao seu. Quem ganha é o seu conhecimento, a sua bagagem e o que você levará não somente por esse novo ano, mas por toda a sua jornada. Acredite na fé que move o mundo e faça de seu "Deus" um amigo certo de todas as horas: de confidências, de oração, de companhia. E acredite em você, na sua força de recomeçar e fazer um roteiro diferente. E já ía me esquecendo. As mudanças começam a cada hora e a cada instantes. O ano novo nasce em cada pôr do sol, em cada volta dos ponteiros do relógios, num segundo de inspiração, num minuto de decisão e numa hora de reflexão. Mudar as rotas, inventar caminhos e criar estratégias não são metas discutidas apenas na noite do dia 31. Leve a certeza de que as coisas boas caminham sempre ao seu lado, mas saiba que adversidades são necessárias. Troque seus porquês por para quês e descubra as mais fascinantes respostas em lugares onde nada estava escrito. Arrisque, tente e corra atrás daquilo que você põe fé. Abra os braços, distribua abraços e acolha com muita alegria o novo ano que começa. Se vista de branco (ou de qualquer cor) e celebre as muitas emoções que estão por vir. 2012 conta com sua energia para viver momentos inesquecíveis de paz e bem!

Um feliz e abençoado Ano Novo para todos nós!

30 de dezembro de 2011

Curto e simples

Uma boa pedida para todos os dias, nas palavras de Mário Quintana:

"Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas"

Retrospectiva 2011

Olhar para 2011 é olhar para um ano que reescreveu e editou algumas páginas do livro da humanidade. Mudanças políticas, fim de ditaturas, a posse da primeira mulher presidente do Brasil, a morte do homem mais procurado do mundo, a ocupação da Rocinha, a revolta da natureza, as grandes descobertas, o silêncio de um gênio da informática e de um talento da música internacional. Os 365 dias que se passaram deixaram registrados momentos bons e ruins, fatos que marcaram e que serão sempre lembrados, hoje, amanhã e pelo resto dos anos. Momentos contados por jornalistas, historiadores do cotidiano, e que agora, nos ajudam a relembrar o que foi notícia e virou história no perídodo que se passou. 2011 em 11 manchetes que fizeram este ano.

Sexta-feira, 14/01 – Enxurradas de 100 km/h levou até rochedos de 80 toneladas (Jornal Extra)

Uma região transformada em caos. As chuvas do início do ano provocaram a maior tragédia natural registrada no paí com mais de 700 mortes e milhares de pessoas desabrigadas. O desespero e as imagens que viam da Região Serrana do Rio de Janeiro chocaram e comoveram todo o Brasil.

Sábado, 30/04 - Lá, as bodas de sonho (Jornal Estado de Minas)

A cerimônia digna de conto de fadas. Este foi o casamento do Príncipe Willian, herdeiro do trono Britânico, com Kate Middleton. A cerimônia que reuniu toda a família real e ilustres convidados figurou as páginas de todos os jornais e foi transmitida ao vivo para todo o mundo. Segundo as autoridades locais, o casamento atraiu cerca de 1 milhão de pessoas para as ruas de Londres e foi o maior evento já realizado na capital da Inglaterra. Um sonho real.

Sexta-feira, 08/04 – 12 mortos, 190 milhões de feridos (Jornal Diário de Pernambuco)


Por volta das 8h30 do dia 07 de abril os tiros disparados por Wellington Menezes de Oliveira, nos corredores da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro do Realengo, no Rio de Janeiro, mataram 12 crianças e deixou todo o país em choque, como bem definido pela capa do Diário de Pernambuco do dia seguinte, que ainda trouxe, na íntegra, uma carta do assassino justificando o atentado.

Fevereiro – As faces da Revolução (Revista Época)

Desde o final de 2010, uma onda revolucionária de manifestações vem ocorrendo no Oriente Médio e no Norte da África contra os regimes totalitários. Esses protestos tem se baseado em campanhas envolvendo greves, passeatas e comícios, além da utilização das redes sociais para organizar, comunicar e reunir a população para os levantes. Em 2011, Egito e Líbia viram seus antigos regimes serem destruídos pela força do povo. No último país, a guerra civil provocada pelas manifestações, culminou no assassinato do líder Muammar al-Gaddafi.

Segunda-feira, 19/11 – Beyond 9/11 (Revista Time)

Em setembro, uma série de jornais e revistas trouxe as mudança s e os impactos dos atentados aos EUA em 2001 e que esse ano, completaram 10 anos. Edições e programas especiais foram feitos para relembrar a data. Também esse ano, a caçada por Osama Bin Laden, terrorista responsável pelos atentados, chegou ao fim. Ele foi morto pelas forças americanas, em maio, quando estava em seu esconderijo no Paquistão. Mesmo assim, a morte do homem mais procurado pelos EUA não amenizou a cicatriz do dia 11 de setembro.

Sábado, 12/03 – Tremor e tsunami castigam Japão e geram alerta nuclear (O Estado de São Paulo)

8,9 de magnitude. Esse foi o grau do Grande Terremoto do Leste do Japão que abalou o país em março deste ano. O epicentro foi a 130 km da costa leste da península de Oshika, na região de Tohoku, e também provocou ondas de tsunami de mais de 10 metros de altura, que atingiram o Japão, por onde percorreu mais de 10 km de terra, e outros países. O terremotos matou mais de 14 mil pessoas e deixou cerca de 16 mil desaparecidos, além disso, destruiu rodovias e linhas ferroviárias, rompeu barragens e provocou um acidente nuclear na Usina de Fukushima, o que aumentou o alerta sobre o uso desse recurso energético.

Setembro – Tempo de Megashows (Revista Época)

Que o Rio de Janeiro é terra do samba, ninguém dúvida. Mas outro ritmo que faz sucesso por aqui é o rock. E esse, celebrado em grande estilo. Depois de 10 anos longe de casa, o Rock in Rio agitou os brasileiros em setembro e outubro. Essa foi a 8º edição do festival ( 4ª a ser realizada no Brasil) e contou com nomes como Elton Jonh, Coldplay, Katy Perry, Skank, Stevie Wonder, Guns n”Roses, Red Hot Chili Peppers, Metallica, entre outros artistas nacionais e internacionais. Mais duas edições do festival estão programadas para 2013 e 2015.

Segunda-feira, 14/02 – Emocionado, Ronaldo anuncia aposentadoria (Lance)

Dos campos de Bento Ribeiro (RJ) para os gramados do mundo. Com os pés e com a bola, Ronaldo foi um dos grandes protagonistas da história recente do futebol nacional. Dentes grandes e um talento inquestionável, aos 34 anos, ele deu fim a sua carreira como “mestre” da bola. Quatro copas do mundo, dois títulos, 98 jogos e 62 gols pela Seleção Brasileira. Um ídolo que saiu do campo ovacionado por sua torcida: o povo brasileiro.

Outubro – A Apple sem Jobs (Info)

Qual palavra pode definir Steven Paul Jobs? Aos 56 anos, o homem magro e com óculos arredondados, foi o responsável pela maior revolução tecnológica. A quem diga que existe um mundo anterior e posterior aos inventos de Jobs. O sabor da maça, símbolo da empresa criada por ele, a Apple, caiu no gosto dos amantes da tecnologia. Jobs colocou na mão das pessoas, num simples toque, tudo o que a rede e o mundo digital pode oferecer. A família Ipod, Iphone e Ipad é hoje um febre em todos os lugares. Jobs morreu no dia 05 de outubro vitima de um câncer pancreático.

Sexta-feira, 05/08- Standard and Poor’s rebaixa nota dos EUA pela 1ª vez na história (G1)

Definitivamente, 2011 não foi um ano para a economia mundial. Crises, rebaixamentos históricos e países endividados. Os EUA viveram o seu pior momento no cenário internacional, que afetou em todos os sentidos na sua moeda: o dólar, que se viu desvalorizado em relação às demais. Além disso, deixou de ser uma economia confiável, fato inédito em toda a história. Na Europa, o Euro fez estremecer a maioria dos países. Grécia, Portugal, Espanha e Itália vivem os seus piores momentos de recessão. Quais os próximos capítulos da história econômica? Que 2012 seja pelo menos, um ano de recuperação. Ajam números!

Quinta-feira, 10/11 – Acabou a farra, Nem! (Meia Hora)

Tudo começou com a prisão de um dos traficantes mais procurados pela polícia do Estado do Rio de Janeiro. “Nem” foi preso e as ruas da Rocinha, a maior favela do Brasil, ganhou a força e ação da polícia por meio das UPP’s (Unidades de Polícia Pacificadora). A ocupação da Rocinha repercutiu até mesmo na imprensa internacional. O jornal espanhol El País, o britânico The Guardian, o argentino Clarín e a rede de TV norte-americana CNN foram alguns dos que acompanharam a ação em suas páginas na Internet.

29 de dezembro de 2011

Do ato de escrever

Escrever não é algo muito fácil, a não ser que você quer escrever qualquer coisa. E mesmo o qualquer coisa exige tempo, assunto e vontade. O poeta já cantou que escrever é como lapidar uma pedra. É um trabalho cansativo, desgastante, buscando as palavras certas para as lacunas certas. Encaixando as ideias, as vontades, os pensamentos, que sabe até encaixar os batidos do coração. Escrever vai além de dom. Jogar com as palavras é um jogo de experientes. Na mesma intensidade que elas vêm, elas somem. Agarrá-las é um quase um trabalho de Hércules. Aliás, o que seria deles se alguém não registrasse os seus doze. Escrever está para o homem, assim como o corpo está para a alma. A gente viaja sem sair do lugar, inventa uma mentira quase verdadeira e finge acreditam em tudo que a gente mesmo faz. Um toma lá da cá sem consequências ou com final trágico. Se malha mais escrevendo do que fazendo atividade física, e quem gosta do ato, comprova. A gente pode rir, chorar ou gargalhar. É mais fácil um camelo passar em uma agulha, do que as palavras encaixarem perfeitamente num texto, ou chegarem prontas, sem suor, sem sinônimo ou coisa parecida. É um ato de coragem, de bravura, de força. Escrever está além das entrelinhas, é um desafio.

28 de dezembro de 2011

Ano velho

Li esse texto em meados de agosto de 2010. Na aula de antropologia, nosso professor nos presenteou com essa bela reflexão. Este é um momento propício para lê-lo novamente e compartilhá-lo aqui.

Somos como o ano velho, por isso tememos o novo (Artur da Távola)

"O que eu estou fazendo com as minhas partes que ficaram paradas? O que você está fazendo com as suas? O que estou fazendo para renovar o que há de antigo em mim, tão arraigado que até já o suponho convicção? O que você está fazendo com o que há de antigo em você, e que talvez se exteriorize com a aparência de ser o mais moderno?
Somos como o ano velho. Como um montão de anos velhos acumulados. Vivemos a repetir o que já sabemos, o que já experimentamos. Repetimos, também, sentimentos, opiniões, idéias, convicções. Somos uma interminável repetição, com raras aberturas reais e verdadeiras para o novo, do qual cada instante está prenhe. Somos muito mais memória do que aventura. Somos muito mais eco do que descoberta. Somos muito mais resíduo, do que suspensão. Somos indissolúveis, pétreos, papel carbono, xerox existencial, copiadores automáticos de experiências já vividas, fotografias em série das mesmas poses vivenciais. Somos um filme parado com a ilusão de movimento. Só acreditamos no que conhecemos. Supomos que conhecemos. Supomos que conhecer é saber.
O ser humano é feito de tal maneira inseguro que a tendência é sempre a de reter experiências e fazer da vida uma penosa e longa repetição do já vivido. O ser humano adora repetir. Ele precisa repetir, porque não está preparado para o novo de cada momento, para o fluir do todo na direção da transformação permanente. Ele é uma unidade estática e acumuladora, num cosmo mutante e em permanente transformação.

Aceitar a mudança e a transformação é ameaçar tudo o que o homem adquiriu e guarda com avareza, para tentar explicar a realidade e a vida. Mas cada vez que o ser humano usa o instrumental guardado com tanta avareza para explicar o real, este já se transformou e o que antes era eficaz, novo, “descoberta importante”, logo se transformou numa informação parcial, num mero dado da realidade. Essa é sempre grávida de transcendência.
Aí está o grande dilema: para explicar o real só temos a nossa experiência anterior, mas só é válida no momento de sua revelação. Um segundo depois já ficou parcial, relativa, incompleta. Não temos, então, instrumental de aceitação do novo e o que temos fica mais velho e superado a cada aplicação. Por isso é mais cômodo, fácil e simples para o ser humano cair na repetição do que já é, do que já sabe, do que já viveu. Ele chega a chamar isso de “conhecimento”, quando é, apenas, cristalização de um saber anterior.
Por isso o ser humano tende tanto ao conservadorismo: atingida uma conclusão, montado um sistema de interpretação da realidade, logo o ser humano se aferra a ele e, numa extensão, aplica-o a todo o real. Se o sistema é lógico, então a mente racional se satisfaz e com isso o homem se supõe portador de uma verdade. Aferra-se então a ela, passando a ser um de seus
defensores. Cria, a partir da verdade na qual crê, e passa a repetir escolas de pensamentos, doutrinas, religiões, ideologias, esquemas de interpretação da realidade, correntes, seitas, crenças, opiniões, convicções e até fanatismos. Cria uma espécie de dependência das próprias verdades. Passa de senhor a escravo. E quanto mais escravidão mental, mais sensação de liberdade.
Sim, somos viciados nas próprias crenças, dependentes das próprias verdades, toxicômanos das próprias convicções. E, como ocorre em todas as dependências, precisamos repetir nossas verdades para que não caiamos no pânico da dúvida, na ameaça da mutação. Inventamos uma pacificação ilusória e grandiloquente. Seu nome: Coerência. Coerência passa a ser uma grande virtude. “Fulano, conheço-o há trinta anos. Sempre na mesma posição. Tipo coerente está ali”. E assim saudamos alguém que parou no tempo, que tão logo ganhou uma convicção, fechou-se a todas as demais.
Assim na crenças, assim nas idéias e assim, também, nos sentimentos, nas vontades e nos hábitos. A rigor não sabemos o que estamos fazendo para renovar o que há de antigo em nós. Em geral, nada. Não me refiro ao que há de permanente, pois o ser humano é feito de permanências e provisoriedades.
As permanências (ligadas às essências) devem ficar. Mas as provisoriedades que se tornam antigas, paradas e repetitivas e que ali estão remanescentes por nossa preguiça de examiná-las ou por nossa incapacidade (ou medo) de removê-las, estas precisam ser revistas, checadas, postas em discussão, em debates e arejamento.
Assim vejo o Ano Novo. Como a esperança dessa renovação, que tem nome: criatividade. Criar é manter a vida viva. Criar é ganhar da morte. Morte é tudo o que deixou de ser criado.Criatividade é, pois, imbricado no conceito da vida. Não há como separar os dois conceitos. Vida é criação e criação é vida. Só criatividade nos dará possibilidade de solução para cada desafio do novo. As soluções jamais se repetem. Nós é que nos repetimos por medo, comodismo ou burrice. Adoramos repetir, tememos renovar, por isso tanto sofremos."

E aqui, faço um convite: Que fazer tudo novo em um ano novo?

27 de dezembro de 2011

Sem pressa

Uma noite de chuva. Um sono perdido. Um nome na cabeça. Palavras desenhadas à caneta:

"Nada é tão simples, assim se pensa.
Todos acreditam que podem mudar: hoje e amanhã,
agora e por todo sempre...
Mas ninguém espera, pois,
a pressa é inimiga da transformação!"

25 de dezembro de 2011

Natal é tempo...

Que o Natal seja um tempo de mudança. No hoje, no ontem e no sempre. Que o nascimento do Menino Deus seja de fato, o verdadeiro motivo da celebração. Vamos olhar para o gesto e a simplicidade da família de Belém não apenas por uma data, mas fazê-la referência em nossa caminhada no dia-a-dia. Que Jesus nos acompanhe, sempre. Feliz Natal.

19 de dezembro de 2011

Ensaio

Na verdade eu cansei de depositar nas viradas de ano a oportunidade de mudar a vida. Muda-se o tempo todo, até a roupa a gente troca. Azul, vermelho, verde. Nada como um amanhã incerto, de sonhos certos, de desejos complexos, de vontades livres, de amores impossíveis, ou até possíveis. Um sol, uma lua. Uma noite e um dia. Nada mais que uma transição de tempo. Um piscar, um olhar, um sorriso, um beijo. A hora do ser está no agora. No ato, no fato, no imediato. Naquilo que a gente pode tocar ou pelo menos vive, responde, está ciente. Um bom dia, um boa noite, um até logo, um adeus. Para recomeçar não nos falta estímulos, a vida mesmo nos ensina. Na lousa escrevo os desejos para uma vida nova. Na mente rabisco as más sensações. No coração levo o que me sustenta, o que me mantém de pé. O velho se vai, como a vida um dia irá. Misteriosa e sem rodeios. Pego as tralhas, respiro, levanta a cabeça e continua a caminhada. Novo, novidades, novidadeiro. É passagem constante e não um 365º que se torna 1º. É um dia (todo dia) para se renovar.