13 de agosto de 2010

E daí?

Eu tinha planos para esta postagem de hoje. Sim, eu tinha. Acontece que eles se perderam em vagas viagens durante o banho. Tinha planos, caminhos e até sugestões, mas ficaram no meio do caminho, como a pedra de Drummond. Foi um estapafúrdio cerebral, eu diria. Talvez para hoje, eu tinha que deixar estas míseras palavras, ante ao discurso tão bem preparado e bem condensado que havia preparado. Talvez hoje não era dia para eu escrever. Casos e acasos. As palavras vêm e vão, mas somem com facilidade tamanha. Eu tava disposto a escrever uma coisa mais leve e tranquila, e o que me restou foi essa confusão psicodélica, que agora obrigo você a ler. Foi só para deixar registrado mesmo essa confusão, essa mostruosidade, esse vácuo medonho. Também, o que se esperar de uma sexta-feira 13? Noite. Sono. Sonho.

2 comentários:

  1. Vou me arriscar a dizer que, talvez, você planeja demais o que vai escrever. Eu já reparei que sempre que vou construindo um texto sem papel e caneta à mão ou sem estar em frente ao computador, ele não sai. Articulo tudo muito bem na minha mente, mas depois parece vagal e sem sentido e uma ideia (talvez) brilhante desce pelo ralo.

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  2. Texto é construção, logo tecemos uma sequencia lógica das coisas. Pensadas ou não, planejadas ou não, você deve ter um caminho a seguir. Não planejo as minhas postagens, mas sim o assunto. Mas concordo com você, que muitas das vezes, as boas ideias descem pelo ralo sem a gente perceber.

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