29 de setembro de 2011

Dois

"Mas quando mais nada subsiste de um passado remoto, após a morte das criaturas e a destruição das coisas, sozinhos, mais frágeis, porém mais vivos, mais imateriais, mais persistentes, mais fiéis, o odor e o sabor permanecem ainda por muito tempo, como almas, lembrando, aguardando, esperando, sobre as ruínas de tudo o mais, suportando sem ceder, em sua gotícula impalpável, o edifício imenso da recordação".

Marcel Proust

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