30 de novembro de 2009

Tudo o que a gente precisa é de um pouco de luz


Hoje acordei e fiquei pensando como seria o mundo se todas as pessoas fossem iguais e tivessem as mesmas preferências. Confesso que é o tipo do pensamento insano, sem fundamento e praticamente inútil. Acontece que são nesses "estalos" do inconsciente que nos aproximamos mais de nossas realidades e de nós mesmos. É no mínimo incrível ser único e possuir características fisionômicas exclusivas no meio de bilhões e bilhões de pessoas. Se fossemos todos iguais, o mundo seria uma fábrica e nós robôs. Trabalharíamos nos mesmo ramo, produziríamos e consumiríamos os mesmos produtos, sentiríamos as mesmas emoções e não estaríamos abertos as renovações. Tudo seria constante, mimético, sem cor. Seguiríamos a um único padrão e andaríamos nos mesmos caminhos. Seríamos extremamente frustrados, seguiríamos a mesma rotina, ouviríamos a mesma coisa. Se a igualdade fosse plena entre todas as pessoas, o mundo simplesmente seria um saco. É justamente a diferença que nos une, e que faz este planeta girar. Os físicos que me perdoem - desconsidero a rotação e a translação - mas são as diferenças que movem o mundo e o transformam em um espaço de sonhos. Se as batidas do coração são consideradas essenciais para manutenção da vida, a diferença é essencial para os relacionamentos interpessoais. Cada indivíduo possui uma missão e vai encará-la da maneira que se sinta bem, seja ele branco ou preto, goste de jazz ou de rock, assista filmes românticos ou de terror, o que deve prevalecer é o respeito. Hoje tive a certeza que o que a gente precisa é de um pouco de luz, luz para iluminar nossa ignorância, luz que permita a ascenção do próprio eu, luz que nos aproxima e nos faz ser feliz incondicionalmente.

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