
Nas 174 páginas, divididas em oito capítulos, o autor vai descrevendo a produção de um jornal, desde a apuração das notícias até o contato do leitor com a publicação. Um processo que exige dedicação e envolvimento dos profissionais da notícia, na missão de levarem uma informação precisa, coesa e imparcial.
O livro começa a partir de uma reflexão sobre o alcance e a atual situação dos jornais impressos. A partir do advento das novas mídias, cuja estrutura permite difundir a notícia em tempo real, os impressos foram perdendo cada vez mais o seu espaço. Isso se deve, segundo o autor, ao medo que os donos dos jornais e os próprios jornalistas têm em inovar, em buscar novas histórias e reinventar, tanto na forma quanto no conteúdo, a maneira de tratar a notícia e de construir um jornal.
Apurar, pautar, redigir, reescrever, editar, entrevistar. Dinâmicas básicas para um eficiente jornalista e amplamente discutidas por Noblat ao longo do livro. O compromisso com a verdade, com os cidadãos e com a própria consciência forma a tríade básica de valores para o exercício do jornalismo e resulta em um impresso atraente, com conteúdo e de qualidade. Nesta análise, o autor ainda fala sobre a importância da contextualização, do domínio da língua portuguesa, da busca por notícias que despertam o interesse do público, a importância do conhecimento e dos detalhes para a matéria jornalística.
Para Noblat, a profissão de jornalista deve ser encarada com responsabilidade e como um grande desafio, pois muitas das vezes, é preciso deixar de lado a vida pessoal, ouvir certos desaforos, ter flexibilidade e também muita humildade para reconhecer os erros e ouvir sempre o que o público tem a dizer.
Numa das passagens do livro, o autor faz um comparação entre Deus e a notícia: assim como ele, ela está em todos os lugares. Este caráter onipresente da informação faz dela a matéria essencial e imprescindível para o jornalismo acontecer. Assim como as plantas necessitam de água para sobreviver, o jornalista necessita de notícias – que nem sempre são boas – para viver de seu ofício. Outro destaque feito por Noblat, é a corrida contra o tempo, característica de todas as redações. O tempo é o maior inimigo do jornalista e muitas das vezes, o culpado por matérias mal redigidas.
Nos últimos capítulos, o autor destaca os bastidores de duas reportagens que fez e que na prática, sintetizam as ideias de todo o livro: humanizar a notícia, contar histórias de gente para gente e aproximar a realidade das pessoas. Além disso, o autor analisa as reformas de modernização que ocorreram no Correio Braziliense, jornal no qual trabalhou por oito anos como diretor de redação. Com mais imagens e menos textos, o jornal alavancou suas vendas e recuperou seu prestígio.
Atualmente Ricardo Noblat escreve todas as segundas-feiras para o jornal O Globo e mantém um blog, na qual discute e comenta assuntos ligados a política nacional e internacional.
O livro, que começa com um diálogo a cerca do futuro do jornal impresso, termina com um cronograma que ilustra o desenvolvimento e a evolução da imprensa no Brasil e no mundo durante os anos. “A arte de fazer um jornal diário” é a “bula” necessária para todo jornalista, é o manual de orientação para todo estudante de jornalismo e fonte de boas histórias e referência para aqueles que admiram ou pretendem navegar nas “águas jornalísticas”.
O jornalista é mais que “um espelho da consciência crítica de uma comunidade” (p.21), é aquele que participa de todo o processo – do apurar ao publicar – da concretização da notícia. Como o joalheiro lapida a pedra para transformá-la em jóia preciosa, o jornalista lapida os fatos e os transformam em histórias que fazem de sua profissão, uma verdadeira arte.
O livro começa a partir de uma reflexão sobre o alcance e a atual situação dos jornais impressos. A partir do advento das novas mídias, cuja estrutura permite difundir a notícia em tempo real, os impressos foram perdendo cada vez mais o seu espaço. Isso se deve, segundo o autor, ao medo que os donos dos jornais e os próprios jornalistas têm em inovar, em buscar novas histórias e reinventar, tanto na forma quanto no conteúdo, a maneira de tratar a notícia e de construir um jornal.
Apurar, pautar, redigir, reescrever, editar, entrevistar. Dinâmicas básicas para um eficiente jornalista e amplamente discutidas por Noblat ao longo do livro. O compromisso com a verdade, com os cidadãos e com a própria consciência forma a tríade básica de valores para o exercício do jornalismo e resulta em um impresso atraente, com conteúdo e de qualidade. Nesta análise, o autor ainda fala sobre a importância da contextualização, do domínio da língua portuguesa, da busca por notícias que despertam o interesse do público, a importância do conhecimento e dos detalhes para a matéria jornalística.
Para Noblat, a profissão de jornalista deve ser encarada com responsabilidade e como um grande desafio, pois muitas das vezes, é preciso deixar de lado a vida pessoal, ouvir certos desaforos, ter flexibilidade e também muita humildade para reconhecer os erros e ouvir sempre o que o público tem a dizer.
Numa das passagens do livro, o autor faz um comparação entre Deus e a notícia: assim como ele, ela está em todos os lugares. Este caráter onipresente da informação faz dela a matéria essencial e imprescindível para o jornalismo acontecer. Assim como as plantas necessitam de água para sobreviver, o jornalista necessita de notícias – que nem sempre são boas – para viver de seu ofício. Outro destaque feito por Noblat, é a corrida contra o tempo, característica de todas as redações. O tempo é o maior inimigo do jornalista e muitas das vezes, o culpado por matérias mal redigidas.
Nos últimos capítulos, o autor destaca os bastidores de duas reportagens que fez e que na prática, sintetizam as ideias de todo o livro: humanizar a notícia, contar histórias de gente para gente e aproximar a realidade das pessoas. Além disso, o autor analisa as reformas de modernização que ocorreram no Correio Braziliense, jornal no qual trabalhou por oito anos como diretor de redação. Com mais imagens e menos textos, o jornal alavancou suas vendas e recuperou seu prestígio.
Atualmente Ricardo Noblat escreve todas as segundas-feiras para o jornal O Globo e mantém um blog, na qual discute e comenta assuntos ligados a política nacional e internacional.
O livro, que começa com um diálogo a cerca do futuro do jornal impresso, termina com um cronograma que ilustra o desenvolvimento e a evolução da imprensa no Brasil e no mundo durante os anos. “A arte de fazer um jornal diário” é a “bula” necessária para todo jornalista, é o manual de orientação para todo estudante de jornalismo e fonte de boas histórias e referência para aqueles que admiram ou pretendem navegar nas “águas jornalísticas”.
O jornalista é mais que “um espelho da consciência crítica de uma comunidade” (p.21), é aquele que participa de todo o processo – do apurar ao publicar – da concretização da notícia. Como o joalheiro lapida a pedra para transformá-la em jóia preciosa, o jornalista lapida os fatos e os transformam em histórias que fazem de sua profissão, uma verdadeira arte.
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