9 de janeiro de 2010

Comunicar é Preciso

Há alguns dias, queria fazer uma postagem sobre um assunto relacionado à comunicação e a liberdade (desta, falo sempre) de imprensa. No entanto, esperei o momento oportuno para idealizar este meu pensamento e discursar sobre o assunto.
No final do ano passado, mais precisamente no mês de dezembro, aconteceu em Brasília, a primeira conferência de comunicação patrocinada pelo Governo Federal. Nela, representantes de instituições midiáticas, de sindicatos, ONG’s e até de partidos políticos, discutiram o rosto da imprensa nacional – se é que ela tem.
Destaco a reportagem da jornalista Laura Diniz, da Revista VEJA, na edição número 2144 do dia 23 de dezembro de 2009, sob o título: “O modelo é o Granma de Fidel”, na qual a abordagem revela a intenção dos representantes da esquerda, em criar uma mídia concentrada e mais velada.
Sendo você jornalista ou não, este é um bom assunto para se discutir no botequim com os amigos, pois de alguma maneira você se sentiria afetado por tal medida. O que querem fazer é além de controlar o poder, controlar os meios de comunicação. Em outras palavras: instituir um único jornal para todo país (uma censura dissimulada).
Não participei da CONFECOM, mas procurei me informar dos assuntos que estavam em pauta. O que percebi no contexto todo, foi um jogo de interesses: de um lado a defesa dos interessados e do outro o direito dos interesseiros (modos de falar...)
Meu objetivo com esta postagem não é criticar a conferência. Acho que iniciativas como essa engrandece o trabalho dos profissionais e das instituições de comunicação do nosso país, mas é preciso discutir sem pautar e determinar limites para a imprensa – aqui desconsidero a “pré-conferência”.
Pelo contrário, a mídia brasileira necessita de liberdade. Liberdade para discutir, para questionar e para mostrar as obscuridades e as iniciativas de todo o sistema social, respeitando claro, os direitos humanos e a integridade moral dos indivíduos.
Precisamos mostrar a pluralidade, a diversidade e as variadas manifestações das pessoas (independentemente de suas opções) sob vários aspectos, sob olhares e ângulos diferentes, afinal, a vida em si, tem faces desiguais.
Lula é sem dúvidas, um dos grandes incentivadores da liberdade de imprensa e suas atitudes comprovam isso. Todavia, seus fiéis discípulos “da esquerda” parecem não seguir o ideológico do chefe.
A minha torcida é para que as ideias de repreensão aos meios de comunicação social, não disseminem pelo nosso país assim com vem acontecendo em alguns países da América do Sul, como a hermana Argentina e a Neverland de Hugo Chávez. Nestes redutos, os profissionais da mídia andam pastando...(Desculpe o termo caro leitor, tentei reproduzir em palavras, o que a imprensa nestes países anda sofrendo).
Que o direito de se expressar de maneira livre e espontânea seja o princípio de uma mídia responsável e com o objetivo de levar a todos informação e entretenimento de qualidade. E que a censura, não mais atormente um país que por alguns anos sofreu com este mal...

Nenhum comentário:

Postar um comentário